Manchas, coceira e queimação podem ser sintomas de alergia ao calor

urticária colinérgica, conhecida popularmente como alergia ao calor, é mais um dos problemas que podem acometer os 35% da população alérgica brasileira. A alergia ao calor normalmente se manifesta com o aumento do estresse ou da ansiedade. Também pode ocorrer com a ingestão de alimentos picantes, com as elevadas temperaturas do verão, durante ou após a prática de atividades físicas ou depois de banhos quentes. Esta afecção acaba resultando na redução da qualidade de vida de pessoas de todas as idades.

Sinais de alergia ao calor

Os efeitos da alergia ao calor aparecem de 2 a 15 minutos após a exposição a temperaturas altas, podendo persistir por até 3 horas. Eles são o inchaço, a coceira, a queimação e as manchas avermelhadas salientes. No entanto, náusea, diarreia, dor abdominal, salivação e dificuldade na respiração também podem surgir como sintomas mais graves.

Como evitar ou reduzir os sinais de alergia ao calor

Alguns hábitos devem ser adotados por quem tem predisposição a apresentar os sinais da alergia ao calor. Os principais são: não coçar a pele, usar hidratantes, beber bastante água, usar roupas leves e soltas, usar protetor solar, relaxar para evitar o aumento do estresse, não expor a região afetada ao sol, tomar banho fresco e aplicar compressas de água gelada.


Ao apresentar sintomas de alergia ao calor, a melhor forma de encontrar tratamento adequado é procurar auxílio médico, sem aplicar ou ingerir medicamentos por conta própria. Afinal, a automedicação pode agravar a urticária colinérgica e dificultar o tratamento.

Uso do protetor solar: benefícios para a pele e características das versões

Com o aumento da temperatura e com a intensificação do sol, praia, piscina e passeios ao ar livre tornam-se rotina. Nesses dias, o uso do protetor solar naturalmente acaba sendo mais praticado, justamente por muitas pessoas acreditarem que ele é necessário exclusivamente para momentos assim. No entanto, de acordo com dermatologistas, o uso do protetor solar deve ser diário, principalmente no rosto devido à alta exposição que a região sofre constantemente.

Benefícios do uso do protetor solar

Inserir o uso do protetor solar na rotina impede o envelhecimento precoce, melhora a textura e evita o aparecimento de manchas, além de ser a melhor maneira de prevenir o câncer de pele, o que mais acomete pessoas no Brasil. Porém, para obter a proteção necessária e todos esses benefícios, é preciso levar em conta o fator de proteção solar (FPS) do filtro no momento da escolha.

Como escolher o protetor solar ideal*

O FPS determina após quanto tempo de exposição ao sol a pele levará para começar a ficar avermelhada. Ao aplicar um filtro solar com FPS 30, por exemplo, a pele levará 30 vezes mais tempo para ficar vermelha, ou seja, quanto maior o FPS do produto, maior o tempo que a pessoa pode ficar exposta ao sol sem risco de queimaduras.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso do protetor solar com, no mínimo, 30 FPS para as pessoas expostas ao sol no Brasil, exceto as com antecedentes próprios ou familiares de câncer de pele, motivos que exijam exposição contínua ao sol, presença de melasma e rosácea, tratamentos em andamento (ácido e laser, por exemplo) ou albinismo, que devem utilizar protetores com FPS mais elevados.

Em relação à textura do produto, pessoas que têm a pele mais oleosa podem optar por versões mais líquidas, de toque seco, efeito mate e oil-free, pois são menos propensas a causarem ou aumentarem os cravos e espinhas. Para as que possuem pele mais seca, recomenda-se as versões em creme, que são mais hidratantes e resistentes.

*Consulte seu dermatologista para saber qual é a melhor opção para você.


Como funciona a sua rotina de cuidados com a pele? Deixe seu comentário e conte-nos como o filtro solar entra do seu dia a dia ou se ele é exclusivo para os seus dias de verão.