COVID-19: orientações para as festas de fim de ano

Com a aproximação das festas de fim de ano, as famílias passam cada vez mais a pensar em como serão as comemorações de Natal e de Ano Novo nesta época de pandemia. Depois de um ano cheio de privações, reencontrar os familiares nas ceias parece algo quase inevitável. Para que todos reúnam seus parentes de forma mais segura, separamos algumas dicas. Confira!

8 orientações para as festas de fim de ano

É inegável: vai haver risco. Todos que optarem por compartilhar a data precisam estar cientes que quebrar a quarentena pode ser perigoso. No entanto, práticas como estas podem tornar o Natal e o Ano Novo uma celebração mais segura.

1. Evitar abraços e cumprimentos.
2. Optar por ambientes ao ar livre ou com boa circulação de ar.
3. Reunir pouquíssimas pessoas, priorizando aquelas que já convive.
4. Em caso de convidados que não estão no círculo de convivência, usar máscara durante toda a celebração, removendo apenas para comer e beber.
5. Solicitar que apenas uma pessoa sirva os pratos. Dessa forma, os talheres não são manuseados por todos.
6. Idosos e pessoas vulneráveis devem ser mantidos com ainda mais segurança, usando máscara constantemente, exceto durante as refeições.
7. Planejar a disposição dos convidados ao redor da mesa, colocando lado a lado apenas pessoas que moram juntas.
8. Disponibilizar e orientar o uso de álcool, água e sabão.


Evitar o contato entre as pessoas é o maior desafio para um período onde os abraços e cumprimentos fazem parte da tradição, porém manter o bom senso e a distância são atitudes fundamentais. E você, já planejou como serão as suas reuniões de fim de ano? Coloque essas dicas em prática e deixe a sua família mais segura!

Distanciamento social, isolamento, quarentena e lockdown: qual a diferença?

Em tempos de coronavírus, termos como “distanciamento social”, “isolamento”, “quarentena” e “lockdown” ganharam destaque nos diálogos e notícias do dia a dia. No entanto, o que muita gente não sabe é que eles não podem ser usados como sinônimos, pois possuem aplicações distintas.

Distanciamento social, isolamento, quarentena e lockdown: qual a diferença?

Distanciamento social é a diminuição de interação entre as pessoas como alternativa para diminuir a velocidade de transmissão de determinado vírus. O distanciamento é uma estratégia importante quando há indivíduos já infectados, mas ainda assintomáticos, e deve ser aplicada especialmente em locais onde existe transmissão comunitária (como é o caso do coronavírus no Brasil), ou seja, precisa ser utilizada quando a ligação entre os casos já não pode ser rastreada e o isolamento das pessoas expostas é insuficiente para frear a transmissão.

Isolamento é uma medida que visa separar as pessoas não doentes das pessoas doentes (sintomáticos respiratórios, casos suspeitos ou confirmados de infecção). Dependendo do estado clínico do paciente infectado e da prescrição do médico ou do agente de vigilância epidemiológica, o isolamento pode ser domiciliar ou hospitalar.

Quarentena é a restrição de atividades ou separação de pessoas que possam ter sido expostas a uma doença contagiosa, mas que não estão doentes porque não foram infectadas ou estão no período de incubação. A medida pode ser aplicada em nível individual para uma pessoa que volta de viagem internacional, por exemplo, ou em nível coletivo para um bairro ou uma cidade.

Lockdown é a intervenção aplicada a uma comunidade, a uma cidade ou a uma região, com o objetivo de restringir a interação entre as pessoas e interromper qualquer atividade, com exceção de saídas para a realização de atividades básicas, como a compra de mantimentos ou remédios. A medida pode ser aplicada quando o distanciamento social, o isolamento e a quarentena são insuficientes.

Todas as medidas devem ser implantadas em diferentes momentos, de acordo com nível de risco de transmissão medido localmente.


Fonte: TelessaudeRS