Marcapasso e Ressonância Magnética: segurança do exame

Por meio de pulsos radiofrequentes e de campos magnéticos, o exame de Ressonância Magnética produz imagens de qualquer região do corpo a fim de investigar, com precisão, doenças neurológicas, abdominais, ortopédicas e cardíacas. Entretanto, os pacientes portadores de dispositivos internos, pigmentos coloridos na pele e metais fixados no corpo, por exemplo, devem ter atenção especial na realização do procedimento.

Portadores de marcapasso e Ressonância Magnética

Há poucos anos, a realização de Ressonância Magnética em pacientes com marcapasso era estritamente proibida. Isso ocorria devido à probabilidade de aquecimento, à alteração da programação do aparelho e ao deslocamento de eletrodos. Porém, graças aos avanços tecnológicos na área médica, surgiram, nos últimos anos, novos e seguros aparelhos para os portadores de doenças cardíacas: marcapassos compatíveis com o campo magnético do equipamento de Ressonância.

Raio X de tórax realizado após exame de Ressonância Magnética.

Outras condições do paciente também necessitam de atenção

Além do marcapasso, pessoas que contenham tatuagens, aparelhos ortodônticos, piercings, maquiagem definitiva, implantes eletrônicos e auditivos, próteses metálicas, clipes de aneurisma e neuroestimuladores, por exemplo, devem, obrigatoriamente, informar ao médico caso seja solicitado um exame de Ressonância Magnética. Essa precaução é necessária devido à presença de metais nesses elementos que muitos pacientes possuem no corpo. Mas, ainda assim, nem sempre impossibilitam o procedimento.

Avalie a sua situação com médico especializado. Somente ele poderá contraindicar a Ressonância Magnética ou encontrar a melhor solução para diagnosticar o seu caso.

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